Platão com Metralhadoras

Obs.: O texto abaixo foi extraído de uma comunidade do (extinto?) orkut de autor desconhecido.

Platão com metralhadoras

Grande impasse existia na Grécia antiga. O Mundo da Filosofia estava no limbo, perdido vagava ao futuro, sem rumo e em direção ao especulativo. Sofistas, cegos pela arrogância, pregavam e debatiam desordenadamente.

A falta de um planejamento estratégico gerava a inércia das ações dos pensadores. Vanguardistas e Conservadores patinavam nas trilhas do conhecimento.

No meio de toda essa, porque não dizer, joça, eis que surge Platão com metralhadoras, e apresenta então para a Cultura helênica, a FILOSOFIA DE GUERRILHA. Capaz de driblar as altas barreiras de entrada da consciência humana com discursos ora retóricos, ora analíticos, mas sempre baseados na autoridade e no apelo popular.

A dialética platônica teve então grande penetração, disseminando o saber sofístico, desta vez, de maneira ordenada, dando assim origem ao Pensamento Moderno Ocidental.

Filosofia ao Pé da Letra ou Ensino Médio Rules

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O QUE É DÚVIDA?

Dúvida é aquilo que eu sinto ao responder esse trabalho.

TEMOS O CONHECIMENTO QUE ACREDITAMOS TER?

Não, porque se tivéssemos não existiria escola.

A RAZÃO É UMA FONTE CONFIÁVEL DE CONHECIMENTO?

Se não for então… pra que estou respondendo esse trabalho?

O MUNDO É EXATAMENTE COMO O VEMOS?

Não. Algumas pessoas tem problemas de vista.

OS SENTIDOS SÃO UMA FONTE CONFIÁVEL DE CONHECIMENTO?

Só pra sobreviver na natureza. Pra responder provas de filosofia não ajudam muito.

Tunica de Zeferina

Zeferina e seu professor di Prutuguêiz

Zeferina e seu professor di Prutuguêiz

Desligado do mundo,

Em meio a malmequeres estáticos,
Passando ao subjeto adjunto,
Suspirava o advérbio substantivado
Que se lamuriava da inutilidade…
Sinteticamente inútil.

A obscuridade deflagrada,
Etimologicamente suspeita,
Tragava-se em ritual antropofágico de auto-devoramento –
se é que assim queres que se escreva.

Consistia de um englobado alforge homeopático
– cloaca do inferno –
Num respiro usurpador privara línguas
Vozes.

Audaciosa, Tunica de Zeferina questionava:
-Ô fessô, I acuma ki iscrév agora?

A fala reciprocada (resposta adjacente),
Numa habilidade igualmente graciosa/audaciosa respondia:
-Vá entender essa gramática de morte.

Conclusão:

Língua senhores, não se cheira, se fala.

Nota do autor: A Fria Sopa da Vinganka, em repúdio à esta nova reforma ortográfica, mais uma vez se pronuncia em prol da justiça, beleza e verdade (ou seria liberdade, igualdade e fraternidade? Ah! Enfim… Quero que se dane!). A presente reforma que nesse momento nos acomete no maligno intuito de roubar nosso dinheiro, tirar nossos empregos, tomar nossas mulheres, e matar a todos nós de desgosto com os boletins de nossos filhos burros não passará incógnita nesse blog! Afinal, se é pra reformar, reformem logo a p*rr* toda, a ortografia, a semântica, a pragmática e a sintaxe! Sim! Por que não?! Afinal se a internet e o sms tão degringolando nossa língua de vez, por que não adotar logo u ingreis du tio Sam? Pelo menos assim a gente entende os clipes da MTV e economiza a grana do curso pra entupir as veias de gordura trans nos intervalos do trabalho!